PAPA FRANCISCO - Homilias, discursos e comentários

 PAPA  FRANCISCO

A Palavra do profeta Isaías, que Jesus leu na Sinagoga de Cafarnaum, dizendo que se cumpria em Sua Pessoa, também se aplica em nosso Papa. Toda a cristandade viu isto.
A pomba pousar em sua mão foi um sinal, que nos lembra outras passagens: "Este é o meu Filho muito amado!"
"As portas do inferno não prevalecerão sobre ela.''

Isaías 61,1-2 : "O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a Boa Nova aos humildes..."


Esta foto ficou inédita em todo o mundo.
Foi um aviso aos descrentes, um sinal forte para os crentes, uma alegria para as crianças e para os jovens.
Sem dúvida, um aviso do céu, conforme diz o profeta.




1ª FALA DE FRANCISCO NO NOVO ANO
"MARIA É NOSSO ITINERÁRIO DE FÉ"


"Queridos irmãos e irmãs, bom dia e feliz ano novo!
No início do ano novo dirijo a vocês minhas felicitações mais cordiais de paz e de bem. Meus augúrios são os da Igreja, são cristãos! Não com sentido um pouco mágico ou fatalista de um novo ciclo que começa. Nós sabemos que a história tem um centro: Jesus Cristo, encarnado, morto e ressuscitado, que está vivo no meio de nós; e tem um fim: o Reino de Deus, Reino de paz, justiça, liberdade, amor; e tem uma força que move em direção àquele fim: a força é o Espírito Santo. Todos nós temos o Espírito Santo, que recebemos no Batismo, e Ele nos encoraja a seguir em frente no caminho da vida cristã, no caminho da história, para o Reino de Deus.
Este Espírito é a potência do amor que fecundou o ventre da Virgem Maria, e é o mesmo que anima os projetos e obras de todos os construtores da paz. Onde há um homem ou uma mulher construtor da paz, é o próprio Espírito Santo que está a ajudar, levando-os a realizar a paz. Duas estradas se entrecruzam hoje: a festa de Maria Santíssima Mãe de Deus e o Dia Mundial da Paz. Oito dias atrás ecoou o anuncio angélico: "Glória a Deus e paz aos homens"; hoje nós o acolhemos novamente da Mãe de Jesus, que "guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração" (Lc 2,19), para nos comprometer durante o ano que se inicia.
O nosso itinerário de fé é igual ao de Maria; por isso, nós A sentimos particularmente próxima de nós! No que diz respeito à fé, que é o filtro da vida cristã, a Mãe de Deus partilhou a nossa condição, teve de caminhar pelas mesmas estradas, às vezes difíceis e obscuras, trilhadas por nós, teve de avançar pelo «caminho da fé».
O nosso caminho de fé está indissoluvelmente ligado a Maria, desde o momento em que Jesus, quando estava para morrer na cruz, no-La deu como Mãe, dizendo: «Eis a tua mãe!» (Jo 19, 27). Estas palavras têm o valor dum testamento, e dão ao mundo uma Mãe. Desde então, a Mãe de Deus tornou-Se também nossa Mãe! Na hora em que a fé dos discípulos se ia quebrantando com tantas dificuldades e incertezas, Jesus confiava-lhes Aquela que fora a primeira a acreditar e cuja fé não desfaleceria jamais. E a «mulher» torna-Se nossa Mãe, no momento em que perde o Filho divino. O seu coração ferido dilata-se para dar espaço a todos os homens, bons e maus; e ama-os como os amava Jesus. A mulher que, nas bodas de Caná da Galileia, dera a sua colaboração de fé para a manifestação das maravilhas de Deus na mundo, no Calvário mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho, e comunica-a aos outros com carinho maternal. Assim Maria torna-Se fonte de esperança e de alegria verdadeira.
A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. Com o seu exemplo de humildade e disponibilidade à vontade de Deus, ajuda-nos a traduzir a nossa fé num anúncio, jubiloso e sem fronteiras, do Evangelho. Deste modo, a nossa missão será fecunda, porque está modelada pela maternidade de Maria. A Ela confiamos o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz; e invocamo-La todos juntos: Santa Mãe de Deus!
Desejo a todos um ano de paz, na graça do Senhor e sob a proteção materna de Maria, que hoje invocamos com o título de "Mãe de Deus". O que vocês acham de todos juntos, cumprimentá-la agora, dizendo três vezes: "Santa Mãe de Deus"? Todos juntos: Santa Mãe de Deus! Santa Mãe de Deus! Santa Mãe de Deus!"


ELE É O DEUS DE CADA UM DE NÓS!!
O Evangelho deste domingo (10 de novembro de 2013) nos apresenta Jesus com os saduceus, que negavam a ressurreição. E é justamente sobre este tema que eles fazem uma pergunta a Jesus, para coloca-lo em dificuldade e ridicularizar a fé na ressurreição dos mortos. Partem de um caso imaginário: “Uma mulher teve sete maridos, mortos um depois do outro”, e perguntam a Jesus: “De quem será esposa esta mulher depois da sua morte?”. Jesus, sempre humilde e paciente, primeiramente responde que a vida depois da morte não tem os mesmos parâmetros daquela terrena. A vida eterna é uma outra vida, em uma outra dimensão onde, entre outras coisas, não existirá mais o matrimônio, que está ligado à nossa existência neste mundo. Os ressuscitados – disse Jesus – serão como os anjos, e viverão em um estado diferente, que agora não podemos experimentar e nem sequer imaginar. E assim explica Jesus.
A prova da ressurreição, Jesus a encontra no episódio de Moisés e da sarça ardente (cf. Ex 3, 1-6), lá onde Deus se revela como o Deus de Abrão, de Isaque e de Jacó. O nome de Deus está ligado aos nomes dos homens e das mulheres com os quais Ele se liga, e esta ligação é mais forte do que a morte. E nós podemos falar também da relação de Deus conosco, com cada um de nós: Ele é o nosso Deus! Ele é o Deus de cada um de nós! Como se Ele tivesse o nosso nome. Ele gosta de dizer, e esta é a aliança. Eis porque Jesus afirma: “Deus não é dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem por ele” (Lc 20, 38). E esta é a ligação decisiva, a aliança fundamental, a aliança com Jesus: Ele mesmo é a Aliança, Ele mesmo é a Vida e a Ressurreição, porque com o seu amor crucificado venceu a morte. Em Jesus Deus nos dá a vida eterna, a dá a todos, e todos, graças a Ele têm a esperança de uma vida ainda mais verdadeira do que esta. A vida que Deus nos prepara não é um simples embelezamento desta atual: essa supera a nossa imaginação, porque Deus nos surpreende continuamente com o seu amor e com a sua misericórdia.
Portanto, o que acontecerá é justamente o contrário do que esperavam os fariseus. Não é esta vida que é referência para a vida eterna, para a outra vida, aquela que nos espera, mas é a eternidade – aquela vida – que ilumina e dá esperança à vida eterna de cada um de nós! Se olhamos somente com olhos humanos, somos levados a dizer que o caminho do homem vai da vida à morte. Isso se vê! Mas somente é assim se o olhamos com olhos humanos. Jesus muda esta perspectiva e afirma que a nossa peregrinação vai da morte à vida: a vida plena! Nós estamos em caminho, em peregrinação em direção à vida plena, e aquela vida plena é aquela que nos ilumina no nosso caminho! Portanto, a morte está atrás, nas costas, não diante de nós. Diante de nós está o Deus dos vivos, o Deus da aliança, o Deus que traz o meu nome, o nosso nome, como Ele disse: “eu sou o Deus com o meu nome, com o teu nome, com o teu nome..., com o nosso nome. Deus dos vivos!... Eis a derrota definitiva do pecado e da morte, o começo de um novo tempo de alegria e de luz sem fim. Mas já nessa terra, na oração, nos Sacramentos, na fraternidade, nós encontramos Jesus e o seu amor, e assim podemos degustar algo da vida ressuscitada. A experiência que fazemos do seu amor e da sua fidelidade acende como um fogo no nosso coração e aumenta a nossa fé na ressurreição. De fato, se Deus é fiel e ama, não pode sê-lo por tempo limitado: a fidelidade é eterna, não pode mudar. O amor de Deus é eterno, não pode mudar! Não é ao mesmo tempo limitado: é para sempre! É para seguir adianta! Ele é fiel para sempre e Ele nos espera, cada um de nós, acompanha a cada um de nós com esta fidelidade eterna!
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Rezemos pelas crianças e jovens que recebem
de seus pais, pão sujo
Na missa em Santa Marta, o Papa denuncia o perigo do mundanismo e reza pelos jovens que recebem de seus pais bens provenientes de subornos e corrupção, mas estão famintos "de dignidade"
*** trechos de sua Homilia.


"Junto com misericórdia, nos lábios do Papa Francisco há sempre uma outra palavra: mundanismo. O Papa continua sua incansável denúncia dos perigos de viver conforme “os valores do mundo", com um estilo de vida "que é tão agradável ao diabo". Também hoje, na missa em Santa Marta, reiterou: "O mundanismo é o inimigo". E a partir do Evangelho de hoje sobre a parábola do administrador desonesto, ressaltou que por causa deste espírito do mundo, a alma humana está contaminada ao ponto dos pais transmitirem aos filhos “sujeira" e “corrupção”, em vez de fazer o bem.
Mesmo o administrador do Evangelho, representante de muitos administradores mencionados acima, trouxe para casa o pão. Um pão sujo! "E os seus filhos - disse o Papa - talvez educados em colégios caros, talvez criados em ambientes cultos, receberam dos pais comida suja, porque seus pais, trazendo pão sujo para casa, perderam sua dignidade!".
Suborno e corrupção são "pecados graves"- disse Bergoglio-. Mas isso, na consciência geral, é conhecido. O que se subestima é que esses pecados são "como drogas", porque - disse o Papa – "talvez comece com um pequeno suborno", e isso cria uma dependência que leva ao abuso e à morte... da dignidade e da alma...

O Papa, no final da homilia, dirigiu uma oração profunda a Deus pelas “crianças e jovens que recebem de seus pais pão sujo" e, portanto, estão "famintos de dignidade".
CAMINHAR, EDIFICAR E CONFESSAR


"Caminhar. «Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do Senhor» (Is 2, 5). Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa.

Edificar. Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro movimento da nossa vida: edificar.

Confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar nesta frase de Léon Bloy: «Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo». Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demónio."
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DEPOIS DA JORNADA
PAPA FRANCISCO EM ROMA, DIA 4 DE AGOSTO, ANTES DO ÂNGELUS.

Ao meio dia, da sacada, o nosso amado Papa Francisco falou aos fiéis, retomando a JMJ, explicando o objetivo de uma Jornada e o papel do papa, no meio dos jovens. Antes, fez uma agradecimento a Deus pelo que todos viveram e dos frutos colhidos:” todos juntos temos que agradecer ao Senhor pelo grande dom que foi este evento para o Brasil, para a América Latina e para o mundo inteiro. Foi uma nova etapa na peregrinação dos jovens em todos os continentes com a Cruz de Cristo. Nunca devemos esquecer que as Jornadas Mundiais da Juventude não são "fogos de artifício", momentos de entusiasmo fins em si mesmos; são etapas de uma longo caminho, começado em 1985, por iniciativa do Papa João Paulo II. Ele confiou aos jovens a Cruz e disse: Ide, e eu irei convosco!”
“Lembremo-nos sempre: os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus Cristo, carregando a sua Cruz. E o Papa os orienta e os acompanha neste caminho de fé e de esperança. Agradeço por isso a todos os jovens que participaram, mesmo à custa de sacrifícios. E agradeço ao Senhor também pelos outros encontros que tive com os Pastores e o povo daquele grande País que é o Brasil, como também com as autoridades e os voluntários.”

Novamente ele agradece ao povo brasileiro, mostrando-se encantado com  o que viu, sentiu e testemunhou nos olhares de todos. Em seguida, manifesta sua preocupação na pós Jornada por causa dos perigos que os jovens têm no mundo: “Pessoas maravilhosas estas do Brasil, um povo com grande coração! Não esqueço da sua calorosa recepção, das suas saudações, dos seus olhares, tanta alegria. Um povo generoso; peço ao Senhor que o abençoe muito!”
“Os jovens são particularmente sensíveis ao vazio de sentido e de valores que muitas vezes os rodeiam. E, infelizmente, pagam as consequências. Em vez disso, o encontro com Jesus vivo, em sua grande família que é a Igreja, enche o coração de alegria, porque o preenche com a vida verdadeira, de um bem profundo, que não passa e não apodrece: isto vimos nos rostos dos jovens no Rio. Mas esta experiência tem que ser confrontada com a vaidade cotidiana, o veneno do vazio que se insinua nas nossas sociedades baseadas no lucro e no ter, que iludem os jovens com o consumismo.”

O Papa Francisco assim encerra a sua reflexão: “Queridos irmãos e irmãs, a verdadeira riqueza é o amor de Deus compartilhado com os irmãos. Aquele amor que vem de Deus e faz com que nós o compartilhemos entre nós e nos ajudemos entre nós. Quem o experimenta não teme a morte, e recebe a paz do coração. Confiemos esta intenção, a intenção de receber o amor de Deus e compartilhá-lo com os irmãos, à intercessão da Virgem Maria.”  

E junto com ele digamos com fé: AMÉM!
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JMJ - OBRA DE DEUS
 “O sonho de Deus está acontecendo!” Esta frase é verdadeira.  Algo novo Deus está fazendo através desta Obra que é a Jornada Mundial da Juventude. Nós católicos sabemos disto. Os cristãos abertos ao Espírito Santo estão sentindo isto. O mundo viu, testemunhou esta Graça abundante! Não há como negar a Mão de Deus conduzindo uma história de vida e paz, de alegria, de acolhimento, de solidariedade e de amor a Jesus Cristo, na Igreja Católica! E Deus Pai escolheu para este momento da história da humanidade um homem “diferente”:  livre de preconceitos, livre de sua autoimagem, livre de protocolos, alegre e risonho, cheio de misericórdia e de bondade, extremamente simples, ousado, acolhedor, carinhoso, meigo, que toca e se deixa tocar, firme em sua fé e amor a Jesus Cristo e à Igreja – o Francisco que veio para reformar não só a Igreja Católica, mas os corações de todos os homens e mulheres de boa vontade.
Este homem Deus o amou, o escolheu, o chamou e o enviou “para recolher as nações onde se acham dispersas; vou congregá-las de toda parte e trazê-las para a sua terra. Farei que, em sua terra, sobre as montanhas de Israel, não formem mais que uma nação, que não possuam mais que um rei. Meu servo Davi será o seu rei: não terão todos senão um só pastor. Concluirei com eles uma aliança de paz, um tratado eterno. Minha residência será no meio deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (Ez 37, 21.24.26-27). Esta Palavra o Senhor me mostrou a respeito do que testemunhamos e sentimos. Todo o capítulo 37 do profeta Ezequiel se cumpre na pessoa de nosso Papa Francisco!
Para chegar a este momento Deus se manifestou primeiramente ao nosso amado e saudoso Beato João Paulo II e depois, a outro homem, também importante: Bento XVI. Nosso papa emérito viu a Verdade. Ele escutou no coração, a Vontade do Pai.  E decididamente A realizou. A humildade, a coragem, a abertura de coração foram as virtudes de fecundação para o papa Francisco iniciar o seu pastoreio fecundo. Este tesouro de santidade também foi sentido por milhares de católicos e pessoas mais sensíveis aos acontecimentos da história dos homens.
Agora, a humanidade tocada pelo amor de Deus tem uma jornada pessoal, comunitária e social a percorrer. Não podemos parar. Não devemos parar. Temos que seguir a Palavra semeada deixada pelo nosso Pastor. Temos que lançar a boa semente. 
“Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos para todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor. Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Amém.”
Dadá Lemos

Um comentário:

  1. Meus queridos amigos, atendamos ao apelo de nosso querido Papa: um dia de jejum e oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro - dia 7 de setembro de 2013 - sábado.

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