NOSSA SENHORA - MÃE, INTERCESSORA E RAINHA DO CÉU E DA TERRA




ANO DA FÉ DEDICADO À MARIA

 
Ato de consagração à Beata Virgem Maria de Fátima

 
ROMA, 13 de Outubro de 2013 - Ao final da Santa Missa celebrada na Basílica Vaticana por ocasião da "Jornada Mariana" do Ano da Fé, o Papa Francisco realizou o Ato de Consagração à Beata Virgem Maria de Fátima, recitando a oração que publicamos a seguir:

 
“Beata Maria Virgem de Fátima,
com renovada gratidão  pela tua presença materna
unimos a nossa voz àquela de todas as gerações
que te chamam beata.


 Celebramos em ti as grandes obras de Deus,
que jamais se cansa de prostrar-se com misericórdia sobre a humanidade,
afligida pelo mal e ferida pelo pecado, para curá-la e para salvá-la.

 Acolhe com benevolência de Mãe
O ato de consagração que hoje fazemos com confiança,
diante desta tua imagem tão querida a nós.

 Estamos certos de que cada um de nós é precioso aos teus olhos
e que nada é a ti estranho de tudo aquilo que habita em nossos corações.

 Nos deixamos alcançar pelo teu dulcíssimo olhar
e recebemos o afago consolador do teu sorriso.

Protege a nossa vida entre os teus braços: abençoa e reforça todo desejo de bem;
reaviva e alimenta a fé; ampara e ilumina a esperança;
suscita e anima a caridade; guia todos nós no caminho da santidade.

 Ensina-nos o teu mesmo amor de predileção, pelos pequenos e pelos pobres,
pelos excluídos e os sofredores, pelos pecadores e os dispersos de coração:
reúne todos sob tua proteção e os entrega ao teu Filho amado, o Senhor Nosso Jesus!

 
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Irmãos, segue parte da Homilia de nosso Papa Francisco
Chamo a sua atenção para os 3 elementos de fé de Maria, que o papa meditou.
Vale a pena ler, meditar e responder às perguntas feitas por Francisco, a cada um de nós.
 
“Reunimo-nos aqui, neste encontro do Ano da Fé dedicado a Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, nossa Mãe.”
A sua imagem, vinda de Fátima, ajuda-nos a sentir a sua presença no meio de nós. Maria leva-nos sempre a Jesus. É uma mulher de fé, uma verdadeira crente. Como foi a fé de Maria?

1.     O primeiro elemento da sua fé é este: a fé de Maria desata o nó do pecado
 Que significa isto? Os Padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Ireneu, que diz: «O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a virgem Eva atara com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé.»
O «nó» da desobediência, o "nó" da incredulidade. Poderíamos dizer, quando uma criança desobedece à mãe ou ao pai, que se forma um pequeno «nó». Isto sucede, se a criança se dá conta do que faz, especialmente se há pelo meio uma mentira; naquele momento, não se fia da mãe e do pai. Isto acontece tantas vezes! Então a relação com os pais precisa ser limpa desta falta e, de fato, pede-se desculpa para que haja de novo harmonia e confiança. Algo parecido acontece no nosso relacionamento com Deus. Quando não O escutamos, não seguimos a sua vontade e realizamos ações concretas em que demonstramos falta de confiança n’Ele – isto é o pecado –, forma-se uma espécie de nó dentro de nós. Estes nós tiram-nos a paz e a serenidade. São perigosos, porque de vários nós pode resultar um emaranhado, que se vai tornando cada vez mais penoso e difícil de desatar. Mas, para a misericórdia de Deus, nada é impossível! Mesmo os nós mais complicados desatam-se com a sua graça. E Maria, que, com o seu «sim», abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga, é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai. Poderíamos interrogar-nos:
            1.Quais são os nós que existem na minha vida?
2.Para mudar, peço a Maria que me ajude a ter confiança na misericórdia de Deus?

 

2. Segundo elemento: a fé de Maria dá carne humana a Jesus. Diz o Concílio: «Acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo, o Filho do eterno Pai». Este é um ponto em que os Padres da Igreja insistiram muito: Maria primeiro concebeu Jesus na fé e, depois, na carne, quando disse «sim» ao anúncio que Deus lhe dirigiu através do Anjo. Que significa isto? Significa que Deus não quis fazer-Se homem, ignorando a nossa liberdade, quis passar através do livre consentimento de Maria, do seu «sim».

Entretanto aquilo que aconteceu de uma forma única na Virgem Mãe, sucede a nível espiritual também em nós, quando acolhemos a Palavra de Deus com um coração bom e sincero, e a pomos em prática. É como se Deus tomasse carne em nós: Ele vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua palavra.
Perguntemo-nos:
                 1.Estamos nós conscientes disto?
                 2.Ou pensamos que a encarnação de Jesus é um fato apenas do passado, que não nos toca pessoalmente?
Crer em Jesus significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; significa oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres; os nossos pés, para ir ao encontro dos irmãos; os nossos braços, para sustentar quem é fraco e trabalhar na vinha do Senhor; a nossa mente, para pensar e fazer projetos à luz do Evangelho; e sobretudo o nosso coração, para amar e tomar decisões de acordo com a vontade de Deus. Tudo isto acontece graças à ação do Espírito Santo. Deixemo-nos guiar por Ele!

 3. O último elemento é a fé de Maria como caminho: o Concílio afirma que Maria «avançou pelo caminho da fé». Por isso, Ela nos precede neste caminho, nos acompanha e sustenta.
Em que sentido a fé de Maria foi um caminho? No sentido de que toda a sua vida foi seguir o seu Filho: Ele é a estrada, Ele é o caminho! Progredir na fé, avançar nesta peregrinação espiritual que é a fé, não é senão seguir a Jesus; ouvi-Lo e deixar-se guiar pelas suas palavras; ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas, ter os próprios sentimentos e atitudes d’Ele: humildade, misericórdia, solidariedade, mas também firme repulsa da hipocrisia, do fingimento, da idolatria. O caminho de Jesus é o do amor fiel até ao fim, até ao sacrifício da vida: é o caminho da cruz.
 
Por isso, o caminho da fé passa através da cruz, e Maria compreendeu-o desde o princípio, quando Herodes queria matar Jesus recém-nascido. Mas, depois, esta cruz tornou-se mais profunda, quando Jesus foi rejeitado: então a fé de Maria enfrentou a incompreensão e o desprezo; quando chegou a «hora» de Jesus, a hora da paixão: então a fé de Maria foi a chamazinha na noite. Na noite de Sábado Santo, Maria esteve de vigia. A sua chamazinha, pequena, mas clara, esteve acesa até ao alvorecer da Ressurreição; e quando lhe chegou a notícia de que o sepulcro estava vazio, no seu coração alastrou-se a alegria da fé, a fé cristã na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto culminante do caminho da fé de Maria e de toda a Igreja.
              1.Como está a nossa fé?
              2.Temo-la, como Maria, acesa mesmo nos momentos difíceis, de    
                    escuridão?
              3.Tenho a alegria da fé?

“Esta noite, ó Maria, nós Te agradecemos pela tua fé e renovamos a nossa entrega a Ti, Mãe da nossa fé.”

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MÃE DA MISERICORDIA

Embora fosse o dia de Jesus Misericordioso, pediram-me para falar sobre a Mãe da Misericórdia. Que maravilha os tesouros escondidos da nossa fé e da nossa Igreja! Basta procurar e acharemos grandes coisas que o Senhor fez para nós!
Encontrei uma linda história de amor!  Em 1386, o príncipe da Lituânia casa-se com uma princesa polonesa mediante um acordo: o príncipe deveria se empenhar para que o povo da Lituânia se tornasse cristão. Vejam só a firmeza e o testemunho desta princesa, que introduziu devoções marianas em todo o país. Com a construção das muralhas, para proteger a capital Vilna, foram pintados ícones de Nossa Senhora, em cada portão da entrada da cidade.
O “Portão da Aurora” , também chamado de Ostra Brama, tinha um ícone de Nossa Senhora que começou a chamar a atenção do povo. Nossa Senhora tinha as mãos, numa posição, como se segurasse uma criança, cabeça inclinada para baixo como se estivesse embalando, mas não havia criança. Cada fiel se colocava nos braços da Mãe. A cidade foi atacada pelos inimigos que a incendiaram, mas a pintura de Ostra Brama permanecia intacta. Em 1655, os russos invadiram e atearam fogo durante 17 dias. Como a imagem, novamente ficou intacta, a devoção do povo cresceu.
Em 1711 a Capela que protegia a imagem foi queimada, mas um jovem monge a retira antes do fogo. Após várias construções da Capela de Ostra Brama, em 1927, o papa Pio XI dá a permissão para a coroação da pintura com o título de “Maria, Mãe da Misericórdia”. Tal título é também da Congregação de Santa Faustina.
Em 1935, nesta Capela de Nossa Senhora da Misericórdia, no primeiro domingo depois da Páscoa,  foi apresentada pela primeira vez a imagem de Jesus Misericordioso, em público. Estavam presentes: Santa Faustina, o padre Sopocko e o pintor do quadro.  A imagem permaneceu três dias para a veneração dos fiéis. (Diário nº 89). Santa Faustina descreve as manifestações de Jesus através do quadro, principalmente no momento que o sacerdote dá a bênção com o Santíssimo ( Diário nº 420).
Estes fatos históricos têm o objetivo de mostrar a você, irmão leitor, que a Misericórdia do Senhor é eterna. Se hoje podemos rezar a Jesus Misericordioso, se hoje temos o terço da Misericórdia, se hoje somos testemunhas de tantas graças alcançadas com esta santa devoção, Deus Trindade vem tecendo esta historia a mais de 600 anos. Reflita no tempo, meu irmão. Reflita nos acontecimentos, nas pessoas envolvidas, no fogo, na devoção que atravessou séculos. Uma nação inteira recebe a graça de se libertar do Comunismo! Muitos milagres foram registrados.
Meu coração se dilatou de amor a este Deus que cuida dos detalhes, que acolhe tudo e transforma tudo! Nossa Senhora da Misericórdia foi preparada para acolher Seu Filho Misericordioso. Novamente, Ela se torna porta de entrada da Graça Salvadora no mundo. Ela é chamada Mãe da Misericórdia, porque a partir da Encarnação Ela passou a ter uma relação de intimidade com o próprio Pai das Misericórdias, pelo Espírito Santo que a envolveu com Sua Sombra. Há então, uma íntima relação entre Maria, o mistério da Misericórdia e a prática da Misericórdia. “Ao pronunciar o “fiat” da Anunciação e ao dar seu consentimento ao Mistério da Encarnação, Maria já colabora para toda a obra que seu Filho deverá realizar.” (CIC 973)
 Também a invocamos como Mãe de Misericórdia, porque antes e depois da Assunção Ela se torna a intercessora de TODOS os pecadores e sofredores. Nossa Mãe é uma intercessora incansável diante de Jesus. Que linda sua exaltação à Misericórdia de Deus, quando canta o Magnificat! “A maternidade de Maria se estende aos irmãos e ás irmãs de Seu Filho que ainda são peregrinos e expostos aos perigos e misérias.” (CIC 2674). Quando rezamos a Salve Rainha clamamos pela Mãe de Misericórdia, dizendo-lhe o estado que estamos neste vale de lágrimas, pedimos que nos mostre Jesus e que rogue pela nossa salvação. Na oração da Ave Maria, nós exaltamos nossa Mãe com as palavras do Arcanjo Gabriel e também rogamos pelo momento da nossa morte.
 A Igreja assume o papel de Maria na História da Salvação. Nós assumimos Nossa Senhora na vida de nossa salvação,  dos membros de nossa família e de toda a Igreja. “Aquela que o Todo Poderoso tornou “cheia de graça” responde pela oferenda de todo o seu ser: Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra.” (CIC 2617)
 
O que nos sobra irmão? Qual deve ser a nossa oração depois que nossa Mãe se ofereceu toda a Deus?  FIAT, esta é a oração cristã sua e minha: ser toda Dele, porque Ele é todo meu!!! Que o Espírito Santo nos encha da Graça para assim rezarmos em todos os momentos: bons e maus.
Dadá Lemos
 

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 MINHA HOMENAGEM

 À NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
 
PARIS - FRANÇA - 27  DE  NOVEMBRO DE 1830.
NOSSA SENHORA APARECE VÁRIAS VEZES À SANTA CATARINA LABOURRÊ, NA CAPELA À RUE DE BAC
 
 
Altar Mor da Capela da Medalha Milagrosa, em Paris, onde Santa Catarina conversava com Nossa Senhora. Do lado direito, tem a 1ª imagem que a santa viu. Embaixo deste alta, tem o corpo de Santa Catarina Labourrê.
 
 

HISTÓRIA DAS APARIÇÕES
Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris. Eram por volta de cinco horas e meia da tarde.
Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola.
Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora. Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa.


 

As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto. Ouçamos a narração de Santa Catarina Labouré: "Enquanto eu a contemplava, a Virgem Santa baixou seus olhos para mim, e uma voz me disse no fundo do coração: ‘Este globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular'. "Não sei exprimir o que pude perceber da beleza e do brilho dos raios.

"E a Virgem Santa acrescentou: ‘Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me pedem', dando-me a entender quanto Ela é generosa para quem a invoca... quantas graças Ela concede às pessoas que Lhe pedem... Nesse momento, eu estava ou não estava... não sei... eu saboreava aqueles momentos! "Formou-se em torno da Santíssima Virgem um quadro meio ovalado, no qual se liam estas palavras, escritas em letras de ouro: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorrermos a Vós'.

"Depois se fez ouvir uma voz que me disse: ‘Faze cunhar uma medalha conforme este modelo; as pessoas que a portarem com piedade receberão grandes graças, sobretudo se a levarem no pescoço; as graças serão abundantes para aqueles que tiverem confiança'." A Medalha foi cunhada e espalhou-se com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e de santificação.



*** NO DIA 27 EM QUE A IGREJA COMEMORA O DIA DA VIRGEM DAS GRAÇAS, RECOMENDA-SE REZAR, COM FÉ E CONFIANÇA, AS ORAÇÕES ABAIXO:
A Devoção à Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa
  Súplica à Virgem Santíssima das Graças


 Celeste tesoureira de todas as graças, Mãe de Deus e minha Mãe, Filha Primogênita do Eterno Pai, cuja Onipotência está em tuas mãos, tem piedade de minha alma e concede-me a graça que te suplico com todo fervor. Ave-Maria...
Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Maria Santíssima, tu que és Mãe do Verbo Encarnado, tu que foste coroada com sua imensa sabedoria, considera a minha dor e concede-me a graça de que tanto necessito. Ave-Maria...
Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Imaculada esposa do Espírito Santo Eterno, Maria Santíssima, tu que recebeste um coração participando das misérias humanas e consolando todos os que sofrem, tem compaixão da minha alma e dá-me a graça que espero, com toda confiança, da tua imensa bondade. Ave-Maria...
Sim, minha Mãe, Tesoureira de todas as graças, Refúgio dos pobres pecadores, Consoladora dos aflitos, Esperança dos desesperados, Auxílio poderoso dos cristãos, eu deposito em ti toda minha confiança e creio firmemente que obterás de Jesus a graça que desejo com toda esperança para o bem de minha alma. Salve Rainha...
 
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Pai para ...(pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai a Jesus para ...(pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Espírito Santo para ...(pede-se a graça).

 
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

 
Súplica - Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas.
E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

- Rezar 3 Ave-Marias.

- Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

Oração Final - Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.

 

Do lado direito do altar mor, tem a 1ª imagem que a santa viu: Nossa Senhora segurando o GLOBO TERRESTRE, significando a sua poderosa intercessão sobre a humanidade e seu desejo de levá-lo ao Seu Filho Jesus Cristo. Embaixo deste altar, tem o corpo de Santa Catarina Labourrê, falecida em 31 de dezembro de 1876.

Passadas quase seis décadas, em 21 de março de 1933, seu corpo exumado apareceu incorrupto à vista dos assistentes. Um médico ergueu as pálpebras da santa e recuou, reprimindo a custo um grito de espanto: os magníficos olhos azuis que contemplaram a Santíssima Virgem pareciam ainda, após 56 anos de túmulo, palpitantes de vida. A Igreja elevou Santa Catarina Labouré à honra dos altares em 27 de julho de 1947. Aos tesouros de graças e misericórdias espargidos pela Medalha Milagrosa em todo o mundo, iam se acrescentar doravante as benevolências e favores obtidos pela intercessão daquela que vivera na sombra, escondida com Jesus e Maria. Hoje, qualquer fiel pode venerar o corpo incorrupto da santa, exposto na Casa das Filhas da Caridade, em Paris.


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O DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
 


 

Foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação; que pudesse “enganar” a serpente maligna, da mesma forma que esta enganara Eva.

A partir do pecado de Adão, toda criatura, entraria no mundo, manchada pelo pecado original. O que fez então Jesus para poder ter Sua Mãe bela, santa e imaculada? Ele quebrou a tábua da lei do pecado original e jurou que, no lenho da Cruz, com Seu Sangue e Sua Morte conquistaria a Imaculada Conceição de Sua Virgem Mãe.

Como nenhum ser humano era livre do pecado e de Satanás foi então preciso que Deus preparasse uma mulher livre, para que Seu Filho fosse também isento da culpa original, e pudesse libertar Seus irmãos.

Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte.

A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.

Como disse o cardeal Suenens: “A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte”

O cardeal Bérulle explica assim: “Para tomar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer na terra uma pessoa rara e eminente que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem no céu”.
 

O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça…” (Lc 1,28).

Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.

E assim Deus preparou a Mãe adequada para Seu Filho, concebido pelo Espírito Santo diretamente (Lc 1,35), sem a participação de um homem, o qual transmitiria ao Filho o pecado de origem. Além disso, não haveria na terra sêmen humano capaz de gerar o Filho de Deus.

Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino.

Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz: “Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis” .

Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse: “Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada”. E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” .
 

A carne de Jesus é a mesma carne de Maria e Seu sangue é o mesmo de Maria; logo, a honra do Filho de Deus exige uma Mãe Imaculada.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um marco fundamental da fé porque, entre outras coisas, define claramente a realidade do pecado original, às vezes contestado por alguns teólogos modernos, em discordância com o Magistério da Igreja.
 
Além de todas as razões acima apresentadas que nos dão a certeza da Imaculada Conceição, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu Nome a Santa Bernadette, mas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela: “Eu sou a Imaculada Conceição”.


 
Em 27 de novembro de 1830, Nossa Senhora apareceu a S. Catarina Labouré, na Capela das filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, e lhe pediu para mandar cunhar e propagar a devoção à chamada “Medalha Milagrosa”, precisamente com esta inscrição: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
 

Maria, por sua Imaculada Conceição, foi o marco inicial de nossa salvação, e será sempre aquela que nos levará à fonte da mesma salvação: Jesus Cristo, o esplendor da Verdade.

 
Fonte: Prof. Felipe Aquino
 
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MINHA VIDA COM MARIA
 
 
Minha vida com Maria, para Maria e por Maria começou já no meu nascimento. De família católica, minha mãe consagrou suas três filhas à Virgem Santíssima, no dia do nosso Batismo. Por causa do meu nome fui consagrada a Nossa Senhora das Graças. Com a Virgem das Graças eu cresci participando ativamente de seu culto: terços, ofertas de flores nos meses de maio e outubro, procissões na Igreja N.S. das Graças e coroação da Mãe das Graças. Esta honra de coroar N.S. das Graças foi um convite de Frei Simón, (pároco na época e afilhado da mamãe), que aceitei prontamente.
 
Com alegria minha alma infantil acolheu toda esta herança de Amor Maternal. Esta devoção foi enriquecida com os meus estudos no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, durante 11 anos.  Através das Irmãs de São José adquiri o maravilhoso hábito do ramalhete espiritual a Nossa Senhora, nos meses marianos. Aos 16 anos tornei-me Filha de Maria, ganhando a fita azul. Como Maria, guardei todas estas maravilhas em meu coração.
Comecei a ter uma forte convivência com as Irmãs Carmelitas, em 1983. Ah, meus irmãos, a minha fé e o meu relacionamento com Nossa Senhora aumentaram, enriqueceram e aprofundaram!  Passei da devoção para a contemplação, do entusiasmo para a verdadeira veneração. Em resposta a minha intimidade com Maria, fui agraciada com a Consagração.
Recentemente, Mãe Maria chamou-me a um caminhar mais profundo e muito responsável : tornar-me sua escrava.  É o grande santo mariano São Luiz de Monfort que está me ensinando a ser uma verdadeira intercessora. Após a Escravidão a Jesus por meio de Maria, iniciei a Novena de Silencio que começa em março e termina em dezembro. São nove meses caminhando, em silencio, com Maria, grávida do Filho de Deus. Estou no segundo ano desta novena e tenho recebido muitas graças através da temática mensal e do tipo de silencio proposto.

 No mesmo ano, tive a graça de fazer a tão sonhada Peregrinação aos Santuários Marianos! Vocês podem imaginar as experiências de amor, de sofrimento, de alegria, de comunhão, de combate que eu vivi! Maria passando à frente, eu fui vencendo as barreiras e as dores do corpo e da alma. O amor foi mais forte!
Em 2012, minha Mãezinha convocou-me a um estudo maior a seu respeito. Fazer o seu Caminho através da Anunciação, Encarnação, Visitação, diante da Cruz e no Cenáculo com os apóstolos, a espera de Pentecostes. Estou descobrindo, cada vez mais, a grandeza, a beleza e a sabedoria de nossa Igreja Católica, através da Virgem Santíssima, Mãe do Salvador e nossa Mãe Intercessora e Medianeira de todas as Graças! Mãe Eucarística do Coração Eucarístico!!!
 O Caminho de Maria é fecundo porque Maria está “desde a sua concepção, envolta na misericórdia infinita do Pai, pelo Filho e no Espírito (preservada do pecado e do demônio), ao mesmo tempo em que o seu agir – antes e depois da sua Assunção – está assinalado pelo amor efetivo aos seres humanos, especialmente pelos pecadores e sofredores”.  Ela coopera de maneira única para o Plano do Pai: na Anunciação o seu SIM concebe o Cristo Salvador e em Pentecostes, junto com os apóstolos, coopera com a formação da Igreja. Maria é a “orante perfeita”, figura da Igreja que reza e intercede pelos seus filhos. Quando rezamos para Ela, aderimos com Ela ao Plano do Pai. Podemos rezar com Ela e para Ela! No artigo 2682, do Catecismo, vemos que por causa da comunhão de Maria com o Espírito Santo, ”a Igreja gosta de rezar em comunhão COM ELA, para exaltar com Ela as Grandes maravilhas que o Senhor faz.”

Mãe, a Senhora é a serva do Senhor que colaborou com a Vontade do Pai pela oferenda do seu ser até o fim. Receba o meu amor e a minha gratidão por toda proteção e intercessão que eu recebi da Senhora, ao longo de minha vida! Eu também quero oferecer todo o meu ser em louvor e glória ao Deus Trino. Vem Espírito Santo converte o meu coração e santifica a minha vida! Senhora das Graças abençoe a Igreja de Seu Filho Jesus! Amém.
 Dadá Lemos

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                                         ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
                                        A glorificação de Maria
                                                    Papa Bento XVI


Celebramos a solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Trata-se de uma festa antiga, que tem o seu fundamento último na Sagrada Escritura: de fato, ela apresenta a Virgem Maria estreitamente unida ao seu Filho divino e sempre solidária com Ele.
 Mãe e Filho mostram-se estreitamente associados na luta contra o inimigo infernal até à plena vitória sobre ele.
Esta vitória se expressa, em particular, na superação do pecado e da morte, isto é, em vencer aqueles inimigos que São Paulo apresenta sempre em conjunto (cf. Rm 5, 12.15-21; 1 Cor 15, 21-26). Por isso, como a Ressurreição Gloriosa de Cristo foi o sinal definitivo desta vitória, também
a Glorificação de Maria no seu corpo virginal constitui a confirmação final da sua plena solidariedade com o Filho tanto na luta quanto na vitória.
Deste profundo significado teológico do mistério fez-se intérprete o Servo de Deus o Papa Pio XII ao pronunciar, a 1º de novembro de 1950, a solene definição dogmática deste privilégio mariano.
Ele declarava: "Deste modo a venerável Mãe de Deus, arcana mente unida a Jesus Cristo desde toda a eternidade com o mesmo decreto de predestinação, imaculada na sua concepção, virgem ilibada na sua divina maternidade, generosa sócia do Divino Redentor, que alcançou um triunfo pleno sobre o pecado e sobre as suas consequências, no final, como supremo coroamento dos seus privilégios, pôde ser preservada da corrupção do sepulcro e, tendo vencido a morte, como já o seu Filho, ser elevada em alma e corpo à glória do céu, onde resplandece rainha à direita do seu Filho, rei imortal dos séculos" (Documento Const. Munificentissimus Deus, 768-769).

Maria não se afastou de nós, mas permanece ainda mais próxima e a sua luz projeta-se sobre a nossa vida e sobre a história da humanidade inteira. Atraídos pelo esplendor celeste da Mãe do Redentor, recorramos com confiança àquela que do alto nos guarda e nos protege. Todos nós temos necessidade da sua ajuda e do seu conforto para enfrentar as provas e os desafios de cada dia; precisamos senti-la mãe e irmã nas situações concretas da nossa existência.
E para poder partilhar um dia também para sempre do seu mesmo destino, imitemo-la agora no dócil seguimento de Cristo e no generoso serviço aos irmãos. Este é o único modo para saborear, já na nossa peregrinação terrena, a alegria e a paz que vive em plenitude quem alcança a meta imortal do Paraíso.
   
  
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FOTOS SIGNIFICATIVAS COM NOSSA SENHORA

Cidade de Loreto - Itália - setembro de 2011  - 
Em frente a porta do Santuário da Santa Casa de Maria




 

Capela Nossa Senhora de Lourdes - Fevereiro de 2011 
Comunidade do Paiolzinho - Claraval/MG   -   Fui convidada para conduzir o Tríduo a Nossa Senhora de Lourdes

 
 
2010 - Santuário do Divino Pai Eterno - Trindade /GO 
Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
 





3 comentários:

  1. Dadá, assim como você, também sou Maria em honra à Nossa Senhora. Que Ela nos abençoe e guarde por toda nossa vida!

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  2. Hoje, tive um experiência forte com Nossa Senhora. Estava um pouco confusa quando me coloquei em frente à uma imagem de Nossa Senhora das Graças. Vendo seu pés pisarem a cabeça da serpente, entendi que a arma que temos que usar contra as ciladas do mal é o Santo Terço. Esta é a oração que mais agrada a Nossa Senhora. Ajoelhei-me e rezei, diante dela, o terço pedindo a proteção sobre toda minha família.

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    1. Cristina, a Mãe sempre está ao nosso lado para nos apresentar a Jesus e para nos proteger de todos os perigos, por isso rezamos na Ave Maria: "rogai por nós pecadores, AGORA e na hora de nossa morte. Amém." Ela intercede no nosso "agora", na hora da aflição e do perigo. Deus abençoe sua família, em todas as horas!

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